Para fechar o (difícil) ano de 2020, um restaurante localizado no andar térreo do Instituto Moreira Salles que representa muito bem a culinária contemporânea brasileira, o Balaio que tem entre seus sócios o Rodrigo do Mocotó. O menu enxuto, se por um lado por conta da pandemia por outro mostra como um restaurante pode mostrar todo seu potencial, focando na qualidade e não em quantidade. Desejo a todos um feliz ano de 2021!
O cupim de panela tem um dos mais icônicos cortes bovinos brasileiros, a carne desmancha no garfo de tão macia e seu sabor mais concentrado devia contrastar com o cuscuz de milho e realmente no começo do prato vai bem mas mesmo com o vinagrete faltava algo a mais pra quebrar a potencia da proteína.
Nota: 8/10
O picadinho de angus é talvez o mais tradicional dos pratos do menu e de certa forma por ser uma das muitas versões do prato feito sempre me chama atenção. Como todo bom prato feito é dever começar com um bom arroz com feijão que estavam excelentes a tal ponto que qualquer uma das proteínas dos pratos avaliados na postagem combinariam na composição deste prato. É interessante provar diferentes versões do picadinho, a versão do Balaio tem pouco molho e com isso o sabor da carne sobressai. O ovo perfeito e a saladinha dão acabamento final ao prato.
Nota: 10/10
Arroz de linguiça bragantina é um daqueles pratos de arroz que gostaria de comer pelo menos uma vez por semana. Eu precisaria comer de novo o prato para ter uma melhor ideia da composição do arroz refogado, a linguiça que tem destaque no nome do prato é somente um dos ingredientes que da uma explosão de sabor desde a primeira garfada. A costelinha super macia vira um elemento secundário.
Nota: 10/10
O cardápio é QR mas preferi fotografar o impresso que fica na área externa do Balaio.
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