Belém - Brasil

 

 Há tempos tinha vontade de pisar na região amazônica, esta importante área que sempre ouvimos falar, infelizmente muitas vezes relacionadas ao desmatamento e sua importância no impacto do clima global. Havia uma dúvida entre Manaus e Belém, o valor da passagem definiu a visita a capital paraense, deixemos Manaus para uma próxima vez. 



 A chegada ao aeroporto foi tranquila, pegar um aplicativo até o hotel sai muito mais em conta do que em São Paulo por exemplo, e a distância até o centro não foi das maiores.

 A cidade não conta com sistema de metro, então resta ao turista alugar um carro, usar aplicativo de transporte que foi a alternativa usada nesta viagem, taxis e linhas de ônibus. Fiquei hospedado relativamente longe da área central então não sei ao certo o nível de segurança na parte noturna que fica uma das grandes atrações noturnas da cidade, a Estação das Docas.





 A região central aliás encontraremos inúmeras atrações como o entorno das Praças Frei Antônio Brandão e Dom Pedro II, bem próximas, com muitos prédios históricos bem preservados, a Catedral Metropolitana e também perto do Forte do Presépio. Andando um pouco mais temos acesso ao Mercado Ver o Peso, o Mercado Municipal que tem um arranjo interno dos mais belos que já vi, poderia ter mais incentivo da prefeitura pois o local tem um potencial imenso para o turismo, e finalmente a Estação das Docas. Tudo isso com um pouco de caminhada. 






 Há outras atrações como o Parque das Garças e o Parque Estadual de Utinga que foi possível alugar uma bicicleta e adentrar um pouco o parque que é bem interessante.



 Há alguns locais para o turista visitar de barco, o entorno de Belém, proporciona alguns passeios interessantes, mais longe para Ilha de Marajó ou a a Ilha do Cumbú, bem turísticas com muitos restaurantes e a Casa do Chocolate. 


 Muitos falam de culinárias de outros países como diferentes, até exóticas mas a culinária paraense é uma das mais diferentes que você pode experimentar. É culinária que mais aproveitou elementos indígenas no Brasil, fundida com elementos da culinária europeia e africana, como o uso de arroz, e pratos como o caruru e o vatapá. Se isolássemos somente a culinária, o Para seria um país a parte do restante do Brasil, a culinária da nação paraense é única não só em se tratando de território nacional mas também mundial.

 Meu local favorito da cidade, o Mercado Ver-o-Peso. Lá é possível ver uma maniçoba ser processada na hora, também poder comer peixes icônicos da culinária local como o filhote, a dourara ou o gó. Uma menção honrosa aos quiosques de sucos, pude provar de algumas frutas que nunca tinha ouvido falar. 






  As postagens dos restaurantes visitados começam agora em dezembro e vão atravessar a virada do ano até meados de janeiro, então o blog deseja antecipadamente um ótimo natal e um 2024 cada vez melhor.



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