A impressão que tinha antes de visitar o Uzbequistão era que o mais emblemático prato da culinária deles, o arroz pilaf, também chamado de plov ou osh, era um prato especial, consumido as vezes, assim como nós consumimos alguns pratos brasileiros como a feijoada ou um prato de estrogonofe, mas percebi que é um prato consumido com mais frequência, então estaria mais para um arroz com feijão deles do que um prato que comemos uma ou duas vezes em uma semana. Há muitos restaurantes especializados no prato em Tashkent, e minha aposta desta vez foi visitar o Kamolon.
Há restaurantes de variados níveis servido o pilaf, desde os populares, como encontrei no Bazaar Chorsu, até este com jeitão mais elitizado.
Estava curioso em provar o tuzlamalar, que seria o picles local, uma seleção de picles, feitos de repolho, pepino, um que me pareceu ser nabo, e outro repolho tingido de vermelho (beterraba?). Alguns mais azedos como pepino, outros levemente azedos como o repolho com cenoura. Só depois de visitar o Chursu Bazaar comecei a desconfiar que senão todos, boa parte destes picles são comprados pelos restaurantes e ofertados em seus cardápios.
Nota: 7,5/10
Foi neste restaurante que tive uma melhor explicação dos tipos de pilaf, o escolhido foi o to'y osh, popularmente chamado de pilaf de casamento. Se você não gosta do famoso arroz natalino com passas, então provavelmente vai começar com o pé esquerdo com este prato. O arroz é soltinho, há gordura de cordeiro na composição, especiarias, cenoura. Há um gosto mais adocicado por conta das passas, que não deixa o prato doce necessariamente. Carne de cordeiro desfiada cobre o prato. Um prato saboroso, levemente oleoso e condimentado.
Nota: 9,5/10
O cardápio é um desafio para entender, mas pelo QR há disponibilidade do menu em inglês.
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