Este popular restaurante também é uma padaria/confeitaria, que fica na entrada, o salão do restaurante logo depois. Eu fico com pé atrás em locais com cardápios extensos, mas precisava ter uma noção da extensão da cozinha do Uzbequistão, então este restaurante serviu como uma luva para explorar.
Logo na entrada os dizeres Milly Taomlar, significa cozinha nacional ao pé da letra, mas não sei se a referência serve para pratos quentes também, ou apenas aos doces e pães, vocês irão entender quando sair a postagem do Boboy, outro restaurante local. Enfim, quando você entra se depara com uma seção de doces locais muito interessantes, alguns baseados na confeitaria ocidental e outros locais, alguns lembrando doces árabes, outros do leste europeu.
O salão do restaurante é grande e com decoração tipicamente uzbeque.
Comecei pelo shashlik de cordeiro. A carne assada no espeto de metal, com gosto bem presente de cominho, a textura estava um pouco dura e fibrosa, em comparação com o que comi no Bazaar Chorsu, abaixo certamente.
Nota: 6/10
Depois uma sopa, a mastava, sopa que tem origem no Uzbequistão/Tajiquistão, a base de legumes e arroz. O caldo é agradável, lembra uma sopa de legumes levemente condimentada, e acompanha o katyk, um tipo de iorgute local, que pode ser adicionado a sopa. Ao adicionar o caldo ficou encorpado, levemente mais espesso e o sabor azedo do fermentado somou ao sabor da sopa.
Nota: 8/10
Por fim pedi o lagman, onde o pimentão, salsão e cebola são importantes elementos para formação de sabor, o macarrão estava bom, a carne saborosa e macia, me surpreendeu ter encontrado esta qualidade em um restaurante que faz de tudo.
Nota: 9/10
O cardápio tem tradução para o alfabeto ocidental, que somado com as fotos ajuda muito as escolhas.
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