Kuala Lumpur - Malaysia

 

 Foram anos difíceis para todos estes da pandemia iniciada no começo de 2020 e que ainda assombra do mundo, mas conforme a situação no mundo foi melhorando agora no fim de 2022 que consegui retornar a viagens mais longas. Senti muita falta do sudeste asiático que me encanta pela cultura e culinária, também é bom ressaltar o cambio que ainda que a nossa moeda tenha perdido valor, ainda posso afirmar que dentro destes países o dinheiro rende. 


 Ainda falando do orçamento da viagem, o que pesou bastante foi a passagem e ida e volta pra o Brasil, que representou basicamente 2/3 do orçamento total. Porém dentro do país ainda assim um dia em Kuala Lumpur sai mais em conta do que em São Paulo, levando em conta hospedagem, comida e transporte. Na verdade teve outro motivo para KL ser um dos destinos desta viagem, juntamente com Bangkok que terá futuramente postagens, eu levei meu notebook então queria uma cidade que já conhecia e que de preferência tivesse um sistema de transporte público mais consistente, leia-se sistema com trens e metro.


 Minha visita a charmosa Santa Cruz de la Sierra mostrou como que um dia pegando transportes de app pesam mais no orçamento, fora o inconveniente de pegar transito, por isso ainda não foi desta vez que voltei para o Vietnã ou visitei as Filipinas pela primeira vez. Mais outro motivo foi como o tratamento com os turistas estava na época em relação ao covid. Nas Filipinas por exemplo ainda havia a obrigatoriedade de baixar um app para registrar sua vacina etc. Em Myanmar a situação estava mais atrasada ainda em relação a outros países do Sudeste Asiático, resumindo, quanto mais burocracia, mais afasta o desejo do turista querer ir visitar.


 O plano da viagem desta vez foi diferente, como a passagem de ida e volta para o Brasil como citado havia aumentado muito, eu decidi ficar mais tempo em cada local. O plano então mais ou menos foi de 10 dias em KL e 10 dias em BKK. Isso tem um lado bom, a média que considero para curtir uma cidade são de 3 dias inteiros, sem contar o dia da chegada e o de saída, o tempo total também ajuda a diluir um pouco o preço salgado da passagem aérea. 


 As minhas impressões sobre Kuala Lumpur em parte permanecem as mesmas da visita passada. A cidade tem uma boa infra estrutura de metro, com linhas que facilitam bastante o deslocamento do turista para várias partes da cidade. No meu caso, restaurantes previamente selecionados fazem parte do passeio então posso afirmar que me ajudou muito mesmo, para terem uma ideia eu não peguei taxi ou app de transporte uma vez sequer.
 O nível de segurança também é bom, em nenhum momento senti alguma sensação de insegurança, lembrando que do ponto de vista sempre de um morador da cidade de São Paulo.


 Desta vez fiquei hospedado na área de Bukit Bintang, uma das mais movimentadas da cidade, que seria equivalente a região da Av Paulista de São Paulo. Há shoppings diversos, incluindo o Pavilion, um dos principais shopping centers da cidade. 
 Também no bairro fica a famigerada Jalan Alor, uma rua com vários restaurantes que ficam apinhados de turistas no período noturno, a foto abaixo mostra um pouco desta rua.


 Fiquei surpreso com a quantidade de obras pela cidade, o investimento privado esta com tudo em KL, muitas áreas sendo renovadas, cheguei a visitar o novo Lalaport, shopping de bandeira japonesa que acabara de ser inaugurado, inclusive estava com estacionamento de graça até o fim de dezembro.
 Também vi a renovação que estava sendo feita no bairro de Chinatown em sua maioria por jovens empreendedores, que vai desde arte de rua até novos restaurantes e cafés pela região. As imagens abaixo mostram um pouco desta renovação bem vinda ao bairro.



 Tem muita coisa para fazer em KL como visitar a área das Petronas Tower, uma das mais valorizadas da cidade até o Batu Caves lá na zona norte da cidade. Também há muitas opções de shoppings, para quem quer fazer compras ou simplesmente ter a conveniência do ar condicionado. 
 Desta vez algo que atrapalhou um pouco minha viagem foi a chuva, que quase todos dias esteve presente na cidade em algum momento do dia.
 Quanto aos restaurantes visitados preciso fazer uma menção honrosa a cidade Petaling Jaya ou PJ que foi alvo de algumas visitas minhas.
 E como citei, o plano era ficar 10 dias em cada cidade mas acabei visitando outra cidade, fiquei um dia em Johor Bahru, no sul do país, cidade que faz divisa com Cingapura.


 O primeiro choque ao visitar Johor ou JB foi a total falta de trens e metro. Os apps de transporte então tiveram de entrar em cena. A cidade claramente foi feita somente para quem tem carro ou moto pois até linhas de ónibus são escassas. Graças a minha amiga Linrin que hoje mora em Cingapura consegui rodar numa boa na cidade através do Grab uma versão do Uber muito utilizada em alguns países do sudeste asiático. 


 Minha ida e volta para JB foi de ônibus, graças a ser uma ex colônia britânica, a comunicação em inglês na Malásia é relativamente acessível, então comprar a passagem de ida e de volta não teve grandes complicações. Porém a chuva atrapalhou bastante meus planos na cidade, cheguei lá pouco depois do meio dia, conseguir visitar um primeiro restaurante pois meu check in no péssimo hotel escolhido era somente as 15h. Depois de ir no primeiro restaurante começou a chover e praticamente não parou mais.


 A cidade não tem muitas atrações turísticas, a não ser pela excelente culinária e vários shoppings espalhados pela cidade. De qualquer forma foi muito interessante ter visitado outra cidade do país e também ter tido a experiência de fazer uma viagem por terra.


 Nas próximas semanas então teremos postagens de restaurantes visitados em Kuala Lumpur, Petaling Jaya e Johor Bahru, espero que gostem.

 Até mais!


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